sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Benfica 2 Estugarda 1

Equipa inicial - Roberto, Fábio Coentrão, Luisão, Sidnei, Maxi Pereira, Javi Garcia, Aimar, Gaitan, Salvio, Cardozo e Jara.
Jogaram ainda - Alan Kardec, Carlos Martins e Felipe Menezes


Tal como tinha revelado na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com o Estugarda, o treinador Jorge Jesus apostou em Franco Jara para fazer dupla com Cardozo.

Os primeiros minutos foram relativamente equilibrados e o Estugarda conseguiu mesmo surpreender numa jogada rápida de ataque, onde Harnik concluiu com um chapéu ao guarda-redes Roberto.

O Benfica reagiu e Javi García tentou a sorte num cabeceamento aos 27 minutos, isto depois de Aimar ter caído um pouco tempo antes no interior da área do Estugarda (25’), situação que o árbitro não considerou falta. A história voltou a acontecer aos 42 minutos, altura em que Fábio Coentrão foi claramente derrubado na área dos visitantes, no entanto, o árbitro Eric Braamhaar fez “vista grossa” ao lance e mostrou, inclusivamente, o cartão amarelo ao jogador “encarnado”.

A primeira parte foi também marcada por várias paragens de jogo, contudo, o árbitro deu apenas um minuto de desconto.

Após o intervalo, o Benfica deu início a uma autêntica avalanche ofensiva. Exemplo disso foram as oportunidades que tiveram Fábio Coentrão (51’), Aimar (57’ e 60’) e Gaitán (60’), todas elas travadas pelo guarda-redes do Estugarda.

Cardozo e Jara, rostos da reviravolta
O mais que merecido golo do Benfica acabou mesmo por surgir. Após um cruzamento de Gaitán do lado direito, o paraguaio Cardozo disparou com êxito para o fundo das redes contrárias (69’).

Os pupilos de Jorge Jesus encostaram o adversário completamente “às cordas” e o segundo golo apareceu num remate espectacular de Franco Jara. A bola bateu na trave e transpôs totalmente a linha de golo, sendo que Cardozo surgiu a confirmar a reviravolta “encarnada” (81’).

O Estugarda só apareceu no jogo aos 85 minutos, altura em que um livre cobrado por Élson bateu no poste da baliza de Roberto. A resposta dos “encarnados aconteceu no minuto seguinte através de um cabeceamento muito perigoso de Kardec.

A vitória do Benfica é incontestável e só peca pelos números, já que foram muitas as oportunidades ao longo do desafio. É preciso também não esquecer a actuação do árbitro que teve uma dualidade de critérios gritante.

Referir que o desafio da 2.ª mão está agendado para o dia 24 de Fevereiro, na Alemanha.

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