Equipa inicial - Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi Garcia, Witsel, Gaitan, Nolito, Cardozo e Rodrigo.
Jogaram ainda - Aimar, Bruno César e Luis Martins
Decorreu este domingo, dia 22, mais uma romaria à Luz. Qual domingo à tarde, desta feita transferiu-se a peregrinação para a noite e a Catedral esteve, de novo, bem composta (43.214 espectadores). A contar para a 16.ª ronda do campeonato nacional, o Clube da Luz superiorizou-se por 3-1, cimentando a liderança na tabela classificativa.
Diante do Gil Vicente (e após mais uma jornada da Taça da Liga), o técnico Jorge Jesus voltou a apostar no onze, dito, mais utilizado. Artur voltou à baliza, Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson voltaram a ser o quarteto mais recuado; no “miolo” Nolito e Witsel voltaram à titularidade, bem como Cardozo e Rodrigo no ataque.
O Sport Lisboa e Benfica apoderou-se desde o primeiro minuto do esférico e foi tomando conta das diligências do jogo. Bola da esquerda para a direita e vice-versa com a esperança de abrir um buraco numa defesa baixa, cerrada e num meio-campo de combate, opções que o técnico gilista, Paulo Alves, optou por explanar no relvado da Luz. Desta forma, e apesar da maior percentagem de posse de bola e de se acercarem vezes sem conta da baliza à guarda de Adriano, a verdade é que as “águias” só criaram real perigo à passagem do minuto 20. Rodrigo, rodeado de jogadores do Gil Vicente teve um pormenor delicioso, centrou com peso e medida para Cardozo que cabeceou ligeiramente por cima. Estava dado o mote para o que viria seis minutos volvidos.
O Benfica teve um livre a seu favor, ligeiramente descaído para a esquerda do seu ataque, Nolito apontou e o paraguaio, livre de marcação, cabeceou, batendo, sem apelo nem agravo, Adriano. Estava inaugurado o marcador e feita justiça. Finalmente, os cachecóis podiam ser agitados!
Não contentes com a “magra” vantagem, os comandados de Jorge Jesus rapidamente procuram o segundo, mas foi o Gil Vicente quem logrou o empate. Aos 40´, Rodrigo Galo rematou forte e colocado, não dando hipóteses de defesa a Artur, que até aí tinha sido um espectador.
Para a segunda metade, os jogadores benfiquistas sabiam que teriam de vencer para não serem apanhados na liderança da classificação e, tal como na primeira parte, voltaram decididos a ter maior domínio de jogo. Os minutos foram passando e os “encarnados” acercavam-se sem piedade da área gilista com o intuito de abrir brechas que levassem ao golo.
Aos 56 minutos, Jorge Jesus fez uma alteração que mudou a face da partida. Saiu Gaitán e entrou Aimar e a história foi outra, pois o argentino colocou outra velocidade e “perfume” ao encontro. É dele a assistência para o tento de Rodrigo aos 72 minutos e, dois minutos volvidos, foi mesmo o “10” quem facturou após receber o esférico de Nolito.
Com este triunfo, os “encarnados” totalizam 42 pontos e são líderes isolados na tabela classificativa.
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