terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O melhor e o pior da semana

 O Benfica voltou a recuperar de uma desvantagem e ganhou mais um jogo. Incrível a capacidade de resposta que a equipa demonstra. Desta vez a vitória foi contra o Feirense por 2-1.

A vantagem para o Porto passou a ser de 5 pontos, após a derrota destes em Barcelos frente ao Gil Vicente por 3-1.

Cardozo - Não pára de marcar, apesar de não ter feito uma grande  exibição foi ele quem decidiu o jogo com o Feirense.

Defesa - A equipa voltou a sofrer mais um golo, tem sido raros os jogos em que isto não acontece. Uma situação que deve ser melhorada.

A arbitragem em Portugal continua a errar muito, no jogo do Benfica com o Feirense isso voltou a acontecer com o árbitro a prejudicar as duas equipas. Pede-se maior rigor.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Feirense 1 Benfica 2 - Autogolo e Cardozo

Equipa inicial - Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi Garcia, Witsel, Bruno César, Aimar, Cardozo e Rodrigo.
Jogaram ainda - Gaitan, Nolito e Matic




O treinador Jorge Jesus já o tinha dito na conferência de imprensa de antevisão à partida e o jogo foi mostrando isso mesmo à medida que os minutos iam passando. Não houve espaço para “nota artística”. Na partida referente à 17.ª jornada que colocou frente-a-frente o Feirense e o Sport Lisboa e Benfica, no estádio Marcolino de Castro, o resultado cifrou-se numa vitória do Clube da Luz por 1-2.

Para este desafio, os “encarnados” voltaram a apostar no 4-4-2 losango com Bruno César à esquerda e Witsel à direita nos lugares de Nolito e Gaitán, respectivamente.
 O relvado foi a prova mais do que certa do velho ditado: “nem tudo o que parece é”. Antes do apito inicial, quem olhava para o relvado, este parecia-lhe em condições para um jogo de futebol organizado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, mas com a presença dos artistas, o tapete verde mostrou ter dupla personalidade e num instante era ver vários tufos levantados um pouco por todo o terreno de jogo.

O primeiro emblema a dar o mote foi o Benfica. Aos seis minutos e através de um livre directo, Aimar rematou mas Paulo Lopes segurou o esférico. O encontro era disputado sobretudo no “miolo” e aos 14´, Diogo Cunha tentou o centro, mas levou a bola a embater na barra da baliza defendida por Artur, mostrando que os comandados de Quim Machado são para se ter em conta.
 A partir desse momento e até ao intervalo só deu Benfica e (quase) só Rodrigo. À passagem do minuto 17, Aimar fez um passe delicioso, Rodrigo, na meia direita, rematou cruzado obrigando Paulo Lopes a fazer uma grande estirada. Não satisfeito, o internacional Sub-20 espanhol continuou a “remar contra a maré” e aos 36 minutos Cardozo desviou de cabeça para o “19”, de primeira, tentar alvejar a baliza, mas a mira estava desafinada.

Ainda antes do intervalo de novo Rodrigo a levar perigo à baliza do Feirense. Decorria o minuto 39, Witsel e Maxi Pereira tiveram uma excelente combinação na direita com o belga a centrar com conta e medida para Rodrigo que, de cabeça, permitiu a defesa da noite a Paulo Lopes.

A etapa complementar arrancou de forma mexida e com dois golos a colorir o marcador. Primeiro, para o Feirense por Varela aos 49 minutos e após a marcação de um pontapé de canto, e passados quatro minutos o mesmo Varela fez autogolo após lançamento de linha lateral de Maxi Pereira e com desvio de cabeça de Cardozo. O avançado paraguaio estava muito em jogo e aos 66´ centrou para o segundo poste com Gaitán a rematar de cabeça e quase a confirmar a reviravolta. Não foi nessa altura, foi pouco depois.
Antes disso o “20” benfiquista centrou da direita, Rodrigo trabalhou muito bem e Paulo Lopes defendeu por instinto. Um minuto volvido, Varela (sempre ele) fez penálti sobre Rodrigo e Cardozo voltou a facturar de grande penalidade (73´).

Daí e até final, os pupilos às ordens de Jorge Jesus controlaram as operações e registo apenas para um remate perigoso de Witsel aos 88 minutos.


sábado, 28 de janeiro de 2012

Lista de convocados

Guarda-redes: Artur e Eduardo;
Defesas: Luisão, Garay, Emerson, Luís Martins, Maxi Pereira e Miguel Vítor;
Médios: Gaitán, Matic, Bruno César, Javi Garcia, Nolito, Aimar e Witsel;
Avançados: Nelson Oliveira, Saviola, Cardozo e Rodrigo.

Jorge Jesus - Antevisão do jogo - Feirense

"Jogar em Aveiro podia favorecer-nos mas vamos com todo o gosto a Santa Maria da Feira. A Liga decidiu assim. Vamos a um campo pequenino. O Benfica está preparado para as dificuldades. Se tiver de ser no pelado é no pelado, se tiver de ser no sintético é no sintético".
"Queremos continuar a marcar a diferença, juntamente com os adeptos do Benfica. Que os jogadores possam corresponder ao apoio, conquistando os 3 pontos".
"Quando jogam com o Benfica as equipas estão super motivadas. Não vamos ter facilidades. Em Aveiro, o Feirense tirou pontos ao FC Porto.Vai ser um jogo competititivo. Não vai haver muita nota artística".

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O melhor e o pior da semana



Mais duas vitórias, uma na taça da liga contra o Santa Clara e outra no campeonato contra o Gil Vicente. (Resumos dos jogos disponíveis)
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 Cardozo marcou mais um golo e destaca-se na lista de melhores marcadores do campeonato com 12 golos.






O jogo do Benfica para a taça da liga contra o Santa Clara só interessou mesmo pelo resultado.

Nico Gaitan - Dois jogos nesta semana em que ficou muito abaixo do esperado, não parece atravessar um bom momento de forma. 

Benfica 3 Gil Vicente 1 - Cardozo, Rodrigo e Aimar

Equipa inicial - Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi Garcia, Witsel, Gaitan, Nolito, Cardozo e Rodrigo.
Jogaram ainda - Aimar, Bruno César e Luis Martins


Decorreu este domingo, dia 22, mais uma romaria à Luz. Qual domingo à tarde, desta feita transferiu-se a peregrinação para a noite e a Catedral esteve, de novo, bem composta (43.214 espectadores). A contar para a 16.ª ronda do campeonato nacional, o Clube da Luz superiorizou-se por 3-1, cimentando a liderança na tabela classificativa.
 Diante do Gil Vicente (e após mais uma jornada da Taça da Liga), o técnico Jorge Jesus voltou a apostar no onze, dito, mais utilizado. Artur voltou à baliza, Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson voltaram a ser o quarteto mais recuado; no “miolo” Nolito e Witsel voltaram à titularidade, bem como Cardozo e Rodrigo no ataque.

O Sport Lisboa e Benfica apoderou-se desde o primeiro minuto do esférico e foi tomando conta das diligências do jogo. Bola da esquerda para a direita e vice-versa com a esperança de abrir um buraco numa defesa baixa, cerrada e num meio-campo de combate, opções que o técnico gilista, Paulo Alves, optou por explanar no relvado da Luz. Desta forma, e apesar da maior percentagem de posse de bola e de se acercarem vezes sem conta da baliza à guarda de Adriano, a verdade é que as “águias” só criaram real perigo à passagem do minuto 20. Rodrigo, rodeado de jogadores do Gil Vicente teve um pormenor delicioso, centrou com peso e medida para Cardozo que cabeceou ligeiramente por cima. Estava dado o mote para o que viria seis minutos volvidos.

O Benfica teve um livre a seu favor, ligeiramente descaído para a esquerda do seu ataque, Nolito apontou e o paraguaio, livre de marcação, cabeceou, batendo, sem apelo nem agravo, Adriano. Estava inaugurado o marcador e feita justiça. Finalmente, os cachecóis podiam ser agitados!
 Não contentes com a “magra” vantagem, os comandados de Jorge Jesus rapidamente procuram o segundo, mas foi o Gil Vicente quem logrou o empate. Aos 40´, Rodrigo Galo rematou forte e colocado, não dando hipóteses de defesa a Artur, que até aí tinha sido um espectador.

Para a segunda metade, os jogadores benfiquistas sabiam que teriam de vencer para não serem apanhados na liderança da classificação e, tal como na primeira parte, voltaram decididos a ter maior domínio de jogo. Os minutos foram passando e os “encarnados” acercavam-se sem piedade da área gilista com o intuito de abrir brechas que levassem ao golo.
 Aos 56 minutos, Jorge Jesus fez uma alteração que mudou a face da partida. Saiu Gaitán e entrou Aimar e a história foi outra, pois o argentino colocou outra velocidade e “perfume” ao encontro. É dele a assistência para o tento de Rodrigo aos 72 minutos e, dois minutos volvidos, foi mesmo o “10” quem facturou após receber o esférico de Nolito.

Com este triunfo, os “encarnados” totalizam 42 pontos e são líderes isolados na tabela classificativa.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Antevisão Benfica vs Gil Vicente - Jorge Jesus

"Os nosso rivais, para serem primeiros, têm de ser constantes. Perante isso, nós só temos um lema: ganhar. Estamos adaptados a isso. Quando as coisas correm bem, é mais fácil encarar os jogos".
"O Gil Vicente é uma das equipas que nos tirou pontos.  É bem organizada, os jogadores sabem o que estão a fazer. Temos respeito pelo adversário, mas não nos vai inibir de sermos iguais a nós próprios".
"Gostava que o Estádio da Luz tivesse uma assistência como a que teve com o V. Setúbal. No plano desportivo, temos de ser melhores que o Gil Vicente para somarmos os 3 pontos e continuarmos na frente da classificação".

Benfica 2 Santa Clara 0 - Nélson Oliveira e Witsel

Equipa inicial - Eduardo, André Almeida, Miguel Vitor, Jardel, Capdevilla, Matic, Javi Garcia, Gaitan, Bruno César, Nélson Oliveira e Saviola.
Jogaram ainda - Witsel, Nolito e Rodrigo.



Depois de ter vencido o Vitória de Guimarães na 1.ª jornada do Grupo B da Taça da Liga, o Benfica apresentou várias alterações no encontro frente ao Santa Clara, referente à 2.ª ronda da prova. Com uma defesa totalmente renovada, a equipa contou ainda com dois médios recuados no centr do terreno, ao contrário do que é habitual. Javi García e Matic fizeram dupla no eixo do meio-campo, ficando as alas a cargo de Bruno César e Gaitán. No ataque, Saviola e Nélson Oliveira foram os homens de referência. Apesar das várias mudanças no onze, o Benfica apresentou-se sólido no terreno de jogo, controlando totalmente a primeira parte. Basta dizer que, aos 35 minutos, a formação orientada por Jorge Jesus tinha 70% de posse de bola.

Depois de ter sido titular em Guimarães, Nélson Oliveira voltou a jogar na frente de ataque, onde foi um dos elementos mais activos. O atacante procurou os espaços vazios, ameaçando as redes numa iniciativa aos 19 minutos. Na sequência do canto, o central Jardel cabeceou nas alturas, no entanto, o esférico foi à figura do guarda-redes visitante, Stefanovic.
 Na parte final do primeiro tempo, o Benfica acelerou o ritmo e novamente por intermédio de Nélson Oliveira, que conquistou mais um canto (38 minutos).

O primeiro tempo ficou ainda marcado por uma excelente jogada de Saviola pelo lado direito, mas o remate do argentino foi travado pelo guardião dos visitantes. Na sequência do pontapé de canto, o sérvio Matic esteve quase a repetir o que tinha feito frente ao Vitória de Setúbal, mas a bola foi, mais uma vez, defendida pelo guarda-redes do Santa Clara (42’).

Com o resultado empatado ao intervalo, Jorge Jesus decidiu mexer na equipa e fez entrar Witsel para o lugar de Matic. Mais habituado a jogar com Javi García, Witsel veio dar ainda mais dinâmica ao meio-campo benfiquista. As entradas de Nolito e Rodrigo também foram importantes para a resolução do encontro, nomeadamente do número nove espanhol, uma vez que foi o autor das assistências dos dois golos benfiquistas.
 O primeiro tento foi particularmente especial, uma vez que foi o golo de estreia em jogos oficiais de Nélson Oliveira com a camisola do Benfica. Estavam decorridos 67 minutos.

A equipa aumentou a intensidade no jogo e Witsel esteve perto de perto de facturar aos 72 minutos, no entanto, o defesa Sandro evitou o tento do belga. Mas Witsel já não perdoou aos 75 minutos, após um excelente passe de Nolito.
 Além dos golos do Benfica, o segundo tempo ficou marcado pela expulsão do jogador do Santa Clara, Madeira, aos 85 minutos.
Com esta vitória, a equipa “encarnada” ficou mais perto das meias-finais da Taça da Liga. Basta um empate na terceira e última jornada frente ao Marítimo para seguir em frente na competição.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Lista de convocados

Eduardo e Mika   
 Miguel Vítor, Capdevila, Emerson, André Almeida, Jardel e Luís Martins.
Javi García, Bruno César, Nolito, Gaitan, Matic e Ruben Pinto
Nélson Oliveira, Rodrigo e Saviola

domingo, 15 de janeiro de 2012

Jorge Jesus - Declarações após o jogo

"Temos respeito pelos adversários antes e durante o jogo. Apesar deles terem marcado bem cedo, respeitámos o Vitória de Setúbal, mas acredito plenamente na minha equipa e já com o Rio Ave tinhamos vivido uma situação semelhante. Esta equipa não perde a identidade e a classe que tem, mesmo em desvantagem".
"A minha escolhe depende sempre do jogo e a concorrência é salutar e boa. Os que tem jogador mais levam uma vantagem em relação aos outros, é o caso do Rodrigo e do Cardozo. Mas o importante é também dar minutos ao Saviola e ao Nélson Oliveira, que tinha projetado que entraria esta noite, mas depois aconteceu a expulsao do Cardozo e já não o fiz".

Benfica 4 Setúbal 1 - Nolito, Cardozo(2) e Matic

Equipa inicial - Artur, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Emerson, Matic, Nolito, Bruno César, Witsel, Rodrigo e Cardozo.
Jogaram ainda - Gaitan, Saviola e Luis Martins




Os benfiquistas assistiram este sábado a mais um filme de alta qualidade protagonizado pela equipa de futebol profissional. Depois dos triunfos sobre o Vitória de Guimarães (1-4) e a União de Leiria (0-4), o Benfica bateu o Vitória de Setúbal por 4-1, numa partida referente à 15.ª jornada do campeonato nacional.
  
Numa partida em que Jardel e Matic foram as principais novidades no onze de Jorge Jesus, em virtude da lesão de Garay e do castigo Javi García, a sorte não começou por estar do lado do Benfica, uma vez que os sadinos chegaram à vantagem num remate muito feliz de Neca. A bola foi desviada por Luisão e traiu, assim, o guarda-redes Artur Moraes.
 Mas isso não afectou minimamente a equipa da Luz e a razão é simples. É que a dinâmica do Benfica é extremamente elevada e isso é meio caminho andado para superar qualquer obstáculo, tal como aconteceu no início da partida frente ao V. Setúbal.

Depois de Cardozo ter visto o guarda-redes Diego evitar o primeiro golo benfiquista (15’), Nolito não perdoou e colocou a bola fora do alcance do guardião contrário, empatando assim a partida (24’).
 O Vitória de Setúbal, numa das poucas situações em chegou à baliza de Artur, acertou no poste através de um lance de Neca (32’), mas a verdade é o Benfica não abrandou o ritmo e chegou à vantagem no minuto seguinte, através de um remate de Cardozo (33’).
 Rodrigo, um dos dinamizadores do ataque benfiquista, esteve perto de facturar aos 42 minutos, no entanto, o seu remate foi bem defendido por Diego. O mesmo jogador teve uma das suas arrancadas mesmo nos instantes finais da primeira parte, desmarcando muito bem Cardozo que aproveitou para bisar no desafio (45’).

No segundo tempo, o Benfica controlou o rumo das operações perante um adversário que não apresentou argumentos para incomodar a baliza de Artur Moraes. 
Foi já com Gaitán em campo que a equipa da Luz apontou o quarto tento da noite. Após um cruzamento do número 20 argentino do lado direito, Maticsurgiu nas alturas para fazer o seu primeiro golo com a camisola do Benfica no campeonato (72’). Além do golo do sérvio, a segunda parte ficou marcada pela expulsão de Cardozo, algo que aconteceu por acumulação de amarelos (85’).

Tal como nas primeiras duas partidas do ano (Vitória de Guimarães para a Taça da Liga e União de Leiria para o campeonato), o Benfica apontou quatro tentos e realizou uma exibição quase sem mácula. O resultado disto tudo é a liderança isolada da Liga. Que haja mais filmes destes até ao final!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Lista de convocados

Guarda-redes: Artur e Eduardo;
Defesas: Luisão, Emerson, Miguel Vítor, Jardel, Maxi Pereira e Luís Martins;
Médios: André Almeida, Bruno César, Nolito, Gaitán, Matic e Witsel;
Avançados: Rodrigo, Cardozo, Saviola e Nélson Oliveira.

Jorge Jesus - Antevisão do jogo - Vitória de Setúbal

"O treinador do Vitória está a falar bem. Se o Benfica quer ser melhor tem de o demonstar dentro de campo. O Vitória é um clube com tradição, que me diz muito. Consegue bons resultados na Luz, o que nos leva a ter mais respeito pelos adversários".
"Para marcar a diferença temos de somar três pontos. Depois, o acompanhamento dos adeptos: queremos o estádio bem composto. Eles são importantes nas nossas vitórias e para dar colorido ao espetáculo. Com mais gente é mais bonito".
"Os recordes são para se bater, mas não dão títulos. É sinónimo que o Benfica tem vindo a vencer, do nosso trabalho, mas a nossa resposta é jogo a jogo e amanhã é são os 3 pontos que queremos para manter a liderança."
"Têm havido alguns rankings do futebol português que me agradam, como este do Benfica, que agora está em 8.º. Estar em 1.º garante isso, mais nada. Queremos defender essa posição e para isso temos de demonstrar o mesmo valor. Os jogadores do Benfica sabem que só se consegue com sacrifício e muito trabalho.".
"Isso é teoria, no futebol a prática diz-nos o contrário. no futebol a teoria não conta. A prática é que é o critério da verdade. A 2.ª volta não será mais fácil.".

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Leiria 0 Benfica 4 - Bruno César, Cardozo e Rodrigo(2)

Equipa inicial - Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi Garcia, Witsel, Bruno César, Nolito, Rodrigo e Cardozo.
Jogaram ainda - Saviola, Rodrigo Mora e Matic.





O Benfica isolou-se este domingo na liderança do campeonato nacional, ao vencer a União de Leiria por 0-4. Foi uma demonstração de grande força neste que foi o primeiro jogo do ano da equipa para a Liga. Bruno César, Cardozo e Rodrigo foram os protagonistas da noite no que à festa do golo diz respeito.

Para a deslocação à Marinha Grande, o treinador Jorge Jesus apresentou algumas novidades no onze face às ausências de Aimar e Gaitán. Mas mudaram apenas os nomes, uma vez que a ideia de jogo "encarnado" permaneceu intacta, isto perante um adversário que entrou cheio de vontade de surpreender na fase inicial.
Orientada por um treinador bastante experiente do futebol português, Manuel Cajuda, a União de Leiria foi até quem dispôs da primeira situação de perigo, mas Maxi Pereira evitou o golo com um bom corte (7').


A resposta benfiquista não se fez esperar e com um resultado extremamente eficaz. Após um lance construído pelo lado esquerdo do ataque por Emerson, a bola foi parar aos pés de Bruno César ainda fora da área, com este a desferir um remate muito bem colocado, batendo o guarda-redes Gottardi. Estavam decorridos 9 minutos.
Com um apoio tremendo vindo das bancadas, o Benfica aumentou o ritmo e fez o adversário passar por dificuldades, nomeadamente a partir do minuto 20. Rodrigo foi o primeiro a estar muito perto do golo, mas o guarda-redes Gottardi saiu da baliza e evitou os festejos do avançado benfiquista (23'). Passaram três minutos e foi a vez de Cardozo a rematar com muito perigo.
 
O Benfica encontrava-se, nesta altura, com 67% de posse de bola e, por isso, a controlar as operações no terreno de jogo. Em mais uma jogada pelo lado esquerdo, Emerson colocou o esférico à mercê da conclusão de Cardozo, no entanto, o paraguaio viu o seu remate ser travado por uma defesa de Gottardi (39').
Depois de assistir os seus companheiros pelo lado esquerdo do ataque, Emerson surgiu na zona central aos 41 minutos, rematando para mais uma defesa do guardião da casa.
O intervalo chegou e o resultado não expressava totalmente o que se tinha passado dentro das quatro linhas.

Mas o início de segundo tempo tratou rapidamente de dar essa justiça ao marcador. Com poucos segundos decorridos da segunda metade, Rodrigo e Cardozo quase marcaram o segundo golo, valendo mais uma defesa de Gottardi.
 O guarda-redes já não conseguiu travar o fortíssimo disparo de Cardozo aos 48 minutos. Um remate absolutamente espectacular e que merece ser visto e revisto numa televisão perto de si.
 Mas a festa "encarnada" não se ficou por aqui, surgindo Rodrigo em grande plano. O avançado marcou aos 73 e 75 minutos, dando ao resultado um contorno mais expressivo e, diga-se, que bastante merecido.

O Benfica deu mostras da sua força e isolou-se, assim, no lugar mais alto da classificação, com 36 pontos em 14 encontros.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Jorge Jesus - Declarações após o jogo

"Foi uma partida complicada, mas o Benfica foi um justo vencedor, sabendo tirar partido das situações de jogo. Ganhou com naturalidade. Podíamos ter estado melhor na primeira parte, depois de termos marcado cedo, mas não controlámos da melhor maneira a bola. Depois, sofremos logo o golo no arranque da segunda parte, mas mantivemos um ataque posicional forte".
"Podíamos ter marcado mais, mas o Vitória de Guimarães foi um digno vencido. Eles perderam um pouco as referências por causa dos golos que foram sofrendo e da expulsão. Não é fácil manter a concentração nessas alturas".
"Foi bom começar o ano assim, face a um adversário que ainda tem uma segunda volta toda para recuperar de uma entrada não muito famosa na Liga".

Guimarães 1 Benfica 4 - Witsel, Cardozo(2) e Rodrigo

Equipa inicial - Eduardo, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi Garcia, Witsel, Nolito, Aimar, Saviola e Nélson Oliveira.
Jogaram ainda - Cardozo, Bruno César e Rodrigo





No primeiro desafio oficial de 2012, a contar para a 1.ª jornada da Taça da Liga, o Benfica viajou até Guimarães e, frente aos locais, venceu, por 1-4, conquistando os primeiros três pontos de um troféu que mora na Luz de há três temporadas para cá e que o Clube quer revalidar.
O Sport Lisboa e Benfica não desvaloriza provas, títulos ou troféus e se dúvidas existissem de que esta 5.ª edição da Taça da Liga é para vencer, as mesmas foram desfeitas logos nos minutos iniciais.

E não foi preciso muito para se gritar golo na Cidade Berço, para alegria dos adeptos “encarnados” que – para não variar! – se encontravam em maioria nas bancadas. Com um futebol pressionante em todas as linhas, “sufocando” o portador de bola, o Benfica deu poucos espaços de manobra aos vimaranenses e aos 10’ esta toada personalizada deu frutos. Recuperação de bola, Nolito - na esquerda – rasga o relvado de lés a lés, com o esférico a encontrar Witsel. O belga, solto de qualquer marcação, recebe com classe e, na cara de Douglas, remata rasteiro para o primeiro golo benfiquista da noite.

Contrariamente ao que era esperado, o tento inaugural pareceu trazer uma injecção de força (muitas vezes a roçar a agressividade excessiva!) aos anfitriões, com o Benfica – inesperadamente - a acusar negativamente a vantagem. Com a reacção dos homens de Rui Vitória, a equipa “encarnada” pareceu intranquilizar-se e a bola começou então a rondar com mais perigo a baliza à guarda de Eduardo… sem consequências. É que o Benfica não tardou em responder! Depois do impacto inicial as “águias” reorganizaram-se e as oportunidades começaram a surgir nas duas áreas, transformando este num desafio bastante emocionante.

Bola lá, bola cá, futebol rápido, empolgante, jogadores com fome de bola a quererem mostrar serviço. Quando assim é não há táctica que resista, isto porque o coração facilmente se sobrepõe à razão. Ao intervalo faltavam mais golos e o Benfica vencia, justificadamente, por 0-1.

E por falar em golos… o reatar trouxe o do empate. Dois minutos depois de Bruno Paixão ter apitado, livre indirecto para os locais, com João Paulo, de primeira no coração da área, a restabelecer a igualdade.

Com tudo em aberto o jogo ganhou ainda maior incerteza e rapidez com os jogadores a deixarem a pele em campo em busca da vitória. Assistia-se a uma partida de futebol interessante, e eis que um Bruno Paixão desastroso resolve entrar em cena. Primeiro, perdoa a expulsão a João Paulo, que deveria ter recebido ordem de expulsão, depois de carregar Maxi Pereira; segundo, não assinala grande penalidade favorável ao Benfica, castigando uma falta claríssima sobre Nolito. Ano Novo… a falta de verdade desportiva de sempre! Depois desses e de outros erros, Bruno Paixão acertou finalmente numa decisão e expulsou correctamente Pedro Mendes. Estavam decorridos 60 minutos. 

Mas este Benfica tem uma alma e um coração enormes e está tão habituado a lutar contra tudo e contra todos… que a resposta não tardou! E se ela soube bem… soube a justiça!

Aos 65’, num lance técnico espectacular, Cardozo mostrou – mais uma vez! – porque é perigoso. Recepção de bola perfeita, rotação e, de primeira, um remate poderoso e indefensável ao ângulo. O Benfica estava novamente em vantagem… e já a merecia! Aos 77’, o golo da tranquilidade! Quem mais? Cardozo, pois claro! Canto na direita, e lá bem nos ares, como gosta, surge Tacuara, de cabeça, a bisar na partida. Estava feito o 1-3. A fechar, e depois de meia hora praticamente avassaladora, Rodrigo fez questão de escrever o seu nome na lista de marcadores da partida, corria o minuto 88.

Com esta vitória, o Benfica coloca-se na liderança do Grupo B da Taça da Liga mas, mais do que os três pontos, ficaram bons sinais para 2012 de uma equipa cada vez mais personalizada e com vontade de vencer.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Gaitán: «Só penso no Benfica»

“Já se falava do interesse do Manchester United desde o verão, mas sempre estive tranquilo. Depois o sorteio da Liga dos Campeões ditou que os enfrentássemos mas nunca esperei que Ferguson falasse de mim antes e depois do jogo. Foi algo que me deixou feliz, mas também consciente de que foi só um elogio., nada mais que isso. Tenho que continuar a trabalhar e a mostrar o meu valor dentro do campo”.
É um orgulho que uma das melhores equipas do Mundo me esteja a seguir, mas só penso no Benfica, onde me sinto muito cómodo em todos os sentidos. Se existir acordo, tem de ser bom para o Benfica e para mim”.
“Vive-se muito bem em Lisboa. Tenho um grupo de amigos bons na equipa. Dou-me muito bem com Maxi Pereira, que me ajudou muito desde que cheguei. Aimar e Saviola também me ajudaram”.