Guimarães 1 Benfica 0

 Equipa inicial - Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Matic, Gaitan, Nolito, Aimar, Cardozo e Rodrigo.
Jogaram ainda - Witsel, Bruno César e Nélson Oliveira

O Benfica perdeu esta segunda-feira na deslocação ao terreno do Vitória de Guimarães por 1-0, em jogo da 19.ª jornada da Liga. O adversário marcou no único lance de perigo, penalizando a maior posse de bola e o domínio do futebol benfiquista ao longo do desafio.

Os minutos iniciais da primeira parte foram equilibrados, no entanto, o Benfica foi ganhando ascendente no desafio, criando consequentemente lances juntos da baliza do guarda-redes Nilson.

A primeira situação de verdadeiro perigo pertenceu a Nolito. Após um pontapé de canto, o espanhol surgiu sozinho no interior da área e rematou em direcção da baliza, contudo, a bola foi desviada por um jogador contrário (17 minutos). Numa excelente jogada do colectivo benfiquista, Gaitán também esteve perto do golo aos 24 minutos. O remate do argentino saiu ao lado.

A formação da casa, que não incomodou praticamente a baliza de Artur Moraes durante o primeiro tempo, acabou por chegar à vantagem num lance fortuito. Toscano marcou aos 37 minutos.

No segundo tempo, o Benfica encontrou um adversário unicamente preocupado em defender, ainda assim a equipa orientada por Jorge Jesus criou oportunidades suficientes para dar volta ao marcador. Os remates de Nolito (53’) e Cardozo (65’), por exemplo, foram travados pelo guarda-redes Nilson. Já Cardozo voltou a rematar, contudo, o esférico passou por cima da barra (79’).

No período de descontos, Nélson Oliveira podia ter marcado o golo do empate, mas a sorte continuou de costas voltadas.

Apesar deste resultado, o Benfica continua isolado no topo da tabela classificativa, dependendo de si para ser campeão nacional.

Lista de convocados

Guarda-redes: Artur e Eduardo;
Defesas: Maxi Pereira, Luisão, Miguel Vítor, Garay, Luís Martins e Emerson;
Médios: Matic, Witsel, Bruno César, Pablo Aimar, Nicolás Gaitán e Nolito;
Avançados: Cardozo, Rodrigo, Nélson Oliveira, Yannick Djaló e Saviola.

Jorge Jesus - Antevisão do jogo - Vitória de Guimarães

“Espero um adversário dos mais difíceis que o Benfica vai ter neste final de época. Normalmente, o V. Guimarães é uma equipa forte e no seu Estádio ainda mais. Temos a certeza que vai ser das saídas mais difíceis até final do campeonato. Queremos continuar com a vantagem que temos para o segundo e terceiro, e por isso temos de vencer. A responsabilidade do Benfica é jogar para vencer em todos os jogos, mas sabemos que para não perder pontos temos de ser muito fortes e fazer o jogo perfeito em Guimarães".
“Para a Taça da Liga o contexto foi completamente diferente. Não há jogos iguais. O que é importante é poder marcar mais golos que o nosso adversário, vamos partir para o jogo com este pensamento. A equipa está numa fase positiva e espero que em Guimarães os adeptos do Benfica estejam em grande número, pois são importantes para ultrapassar este obstáculo. Espero que possam repetir o que fizeram na Taça da Lig, quando estiveram em maioria”.
“O tempo de um jogo para o outro é o essencial para se recuperar. A equipa está recuperada. São duas competições diferentes, foi uma derrota, mas uma derrota que garante alguma tranquilidade e confiança para o próximo jogo. Não era um jogo a 3 pontos e é uma derrota que à qual ainda podemos dar a volta".

Zenit 3 Benfica 2 - Maxi Pereira e Cardozo

Equipa inicial - Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Matic, Witsel, Gaitan, Bruno César, Cardozo e Rodrigo.
Jogaram ainda - Aimar, Nolito e Miguel Vítor

O Benfica perdeu esta quarta-feira com o Zenit por 3-2, em jogo a contar para a 1.ª mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Apesar deste resultado, a equipa orientada por Jorge Jesus tem tudo para decidir a eliminatória no Estádio da Luz. O jogo decisivo é no dia 6 de Março.

A temperatura era muita fria, mas o calor do futebol benfiquista procurou desde cedo derreter as aspirações do Zenit. E nem a entrada extremamente violenta de Bruno Alves sobre Rodrigo atemorizou os “encarnados” (16 minutos). Mas fica o registo da entrada e a falta de coragem do árbitro, Jonas Eriksson, para tomar uma decisão consentânea com as regras do futebol, ou seja, expulsar Bruno Alves.

Após mais uma entrada fora de tempo de um jogador do Zenit, desta feita de Lombaerts e que não foi admoestada com o respectivo cartão amarelo, o Benfica logrou chegar à vantagem. Cardozo cobrou o livre para defesa incompleta do guarda-redes Zhevnov e que foi aproveitada facilmente por Maxi Pereira. Estava inaugurado o marcador (20 minutos).

A equipa da casa reagiu e conseguiu chegar ao empate aos 27 minutos, num lance concluído por Shirokov. Jorge Jesus foi obrigado a mexer na equipa dois minutos depois, fazendo entrar Aimar para o lugar do lesionado Rodrigo.

O treinador do Zenit, Luciano Spaletti, também operou uma alteração ao intervalo, com a entrada de Semak, mas o Benfica soube travar de forma mais consistente as acções ofensivas do adversário. O Benfica assentou o seu jogo, o que obrigou a formação russa a ter mais cuidados defensivos. Numa excelente jogada individual, Gaitán merecia melhor sorte no remate efectuado aos 56’. Cardozo, aos 69’, esteve muito perto de marcar, no entanto, o guarda-redes do Zenit defendeu. Do outro lado do campo e um minuto depois, o Benfica não teve a sorte do seu lado, já que a equipa russa colocou-se na frente.

A parte final foi imprópria para cardíacos, já que o Benfica conseguiu o tento da igualdade numa conclusão de Cardozo (86’). Tudo apontava para o empate no jogo da 1.ª mão, no entanto, Shirokov voltou a surgir em cena, dando a vitória aos russos.

Apesar deste resultado, a eliminatória está totalmente em aberto. No dia 6 de Março e com o apoio dos sócios e adeptos, o Benfica tem todas as condições para passar aos quartos-de-final.

Jorge Jesus - Declarações após o jogo

"Foi um triunfo fundamental porque ganhámos e para se vencer tem de se ter futebol de qualidade. O Benfica fez um excelente jogo e uma primeira parte espetacular, onde merecíamos mais golos".
"Sofremos o 2-1, num lance que não é penálti nenhum. A equipa ficou um pouco nervosa e o Nacional, que estava KO, entrou no jogo. Com o 3-1 e depois o quarto golo gerimos não só o resultado mas também a capacidade física, já a pensar no Zenit".

Benfica 4 Nacional 1 - Garay, Cardozo e Rodrigo(2)

Equipa inicial - Artur, Witsel, Luisão, Garay, Emerson, Matic, Nolito, Gaitan, Aimar, Cardozo e Rodrigo.
Jogaram ainda - Miguel Vitor, Nélson Oliveira e Bruno César.

A equipa de futebol profissional do Sport Lisboa e Benfica recebeu e venceu este sábado o Nacional da Madeira por 4-1, no Estádio da Luz. Com este resultado, os comandados de Jorge Jesus mantêm a liderança na tabela classificativa com 48 pontos em vésperas de se deslocarem a São Petersburgo.

O treinador Jorge Jesus acabou por surpreender ao não colocar de início nenhum defesa direito de raiz. Porém, a equipa não sentiu esse facto e entrou com tudo, inaugurando marcador aos oito minutos por Garay após livre marcado por Aimar.

 Quatro minutos volvidos, Nolito teve a possibilidade de aumentar a vantagem após excelente passe de Rodrigo, mas enjeitou-a. Estavam decorridos 14 minutos, e os “encarnados” juntavam mais uma ao rol de oportunidades desperdiçadas. Esta foi mesmo flagrante e só por manifesto azar não deu em golo. Aimar assistiu Cardozo que, de primeira, rematou ao poste para Rodrigo, na recarga, rematar ligeiramente ao lado.

Cheirava a golo na Luz e aos 21 minutos foi isso mesmo que aconteceu. Gaitán teve uma jogada individual de sonho, deixou vários adversários para trás, fez uma assistência para Cardozo e este ampliou a vantagem. Estava feito o 2-0!

 O Benfica jogava bom futebol, o povo gostava, mas alguém quis ser protagonista à força e deu, de bandeja, um balão de oxigénio aos comandados de Pedro Caixinha, quando estes estavam encostados às cordas. O árbitro Jorge Sousa viu o que mais ninguém viu e assinalou falta de Emerson sobre Diego Barcellos (27´). Um minuto depois Claudemir reduziu a contenda.

 As “águias” sentiram-se injustiçadas e isso viu-se nos minutos seguintes, com os jogadores da casa a não conseguirem carburar com a mesma “nota artística” como o tinham feito até então. Contudo, ao minuto 38, Nolito e Rodrigo desataram mais um nó na defensiva insular e construíram o 3-1 com que se chegou ao intervalo.

A etapa complementar começou de forma morna, parecendo que o desafio já se encontrava resolvido. Aos 59´, Gaitán fez um passe do lado direito do ataque que encontrou o pé direito de Nolito, mas o guardião do Nacional opôs-se bem, para dois minutos depois, o Benfica voltar a colorir o marcador. O espanhol Nolito assistiu Rodrigo que, quase sem ângulo, desferiu um pontapé cruzado e colocado, levando o esférico a “beijar” as redes. Que golo!

Nolito estava endiabrado e à passagem do minuto 70 teve uma jogada de elevado recorte técnico, deixou a bola para Cardozo que, de primeira, rematou ligeiramente por cima. Só dava Benfica e aos 81 minutos, o paraguaio teve no pé esquerdo a possibilidade de bisar através de uma grande penalidade, mas o remate saiu, uma vez mais, por cima da baliza de Marcelo.

Lista de convocados

Guarda-redes: Artur e Eduardo.
Defesas: André Almeida, Miguel Vítor, Garay, Luisão, Emerson e Capdevila.
Médios: Matic, Javi García, Witsel, Bruno César, Nolito, Aimar e Gaitán.
Avançados: Cardozo, Saviola, Rodrigo e Nélson Oliveira.

Aimar renovou

O Benfica renovou esta quinta-feira o contrato com Pablo Aimar. O médio argentinou prolongou o vínculo até 2013, num acordo celebrado com o presidente Luís Filipe Vieira, no Estádio da Luz.
De acordo com o site oficial encarnado, o acordo foi "alcançado em menos de 10 minutos".
Recorde-se que o líder encarnado, numa recente entrevista, já tinha manifestado o desejo de renovar o contrado com o n.º10 benfiquista.
O internacional argentino, de 32 anos, representa o Benfica desde a época 2008/09, estando a cumprir a sua 4.ª época ao serviço dos encarnados.

Declarações de Aimar à revista da UEFA

"Fiquei inchado quando Alex Ferguson me destacou antes do encontro. Um treinador com a sua experiência, há anos a trabalhar com os melhores… É um dos momentos mais orgulhosos como futebolista".
"É o melhor jogador mundial e, provavelmente, da história e ouvi-lo elogiar o meu futebol é maravilhoso. Não se trata de nada a que aspirasse ou esperasse, mas é muito gratificante."(Sobre os elogios de Messi).
"Não, não quero parar. Nunca disse que iria parar. Adoro isto. Adoro treinar, adoro o balneário, onde pode haver tipos que são super-estrelas, mas que não passam de pessoas normais. No relvado, fazemos parte de uma equipa. E adoro isso. Um grupo de tipos porreiros numa equipa é fantástico.".
"No entanto, trata-se de um desporto de contacto e isso causa desgaste fisicamente. É duro estar sempre em grande forma e já passei por tempos difíceis. Contudo, nunca senti que havia chegado a minha hora. Sempre terei sonhos, alguns que nunca cumprirei. Podemos sempre dar conta daquilo que não resultou. Mas é muito melhor concentrarmo-nos naquilo que saiu bem".
"Há momentos bons e outros não tão bons. Os jogadores que atuam sempre muito bem são escassos e surgem muito espaçadamente. Tive momentos baixos e, da mesma forma que me elevaram aos patamares de algumas estrelas, também disseram coisas más a meu respeito. Mas o importante é ser o melhor que podermos em qualquer momento. Não se deve dar muita importância aos elogios e às críticas.".
"O que há de melhor no futebol é o golo. E aquilo de que menos gosto é de perder. Os golos são aquilo por que um futebolista anseia. Marcar cedo é ainda melhor… Melhor do que marcar o quarto ou quinto numa goleada, apesar de se marcares assim tanto isso quer dizer provavelmente que estarás a vencer, pelo que também é bom.".
"Pode parecer ridículo, mas a relva aparada, ligeiramente húmida, torna o jogo bem mais rápido. Por isso, há mais precisão na velocidade, mais tabelinhas. Ao início, foi difícil.".

Benfica 3 Marítimo 0 - Nélson Oliveira e Rodrigo(2)

Equipa inicial - Eduardo, Maxi Pereira, Jardel, Garay, Capdevilla, Javi Garcia, Nolito, Gaitan, Aimar, Saviola e Nélson Oliveira.
Jogaram ainda - Rodrigo, Yannick Djaló e Cardozo.

O Benfica qualificou-se este domingo para as meias-finais da Taça da Liga, ao bater o Marítimo por 3-0. Nélson Oliveira e Rodrigo foram os marcadores da noite no Estádio da Luz, que recebeu mais um bom espectáculo de futebol proporcionado pela formação orientada por Jorge Jesus.

Um empate. Era esse registo que o Benfica precisava para atingir matematicamente as meias-finais da Taça da Liga. Mas, como no Benfica a palavra de ordem é vencer, a equipa comandada por Jorge Jesus começou desde cedo a procurar a baliza contrária e com um elemento em particular destaque: Nélson Oliveira. 

O avançado esteve muito móvel e logo aos seis minutos colocou a bola muito bem em Nolito, no entanto, o espanhol viu o seu remate ser defendido pelo guarda-redes Salin. Nélson Oliveira voltou a fugir pelo lado direito do ataque, servindo Saviola na perfeição, contudo, o argentino rematou para defesa do guarda-redes forasteiro, sendo que a bola voltou para os pés do número 30, ainda que o remate já não tenha levado a direcção da baliza.

Numa noite muito fria, as jogadas do Benfica aqueciam e, de que maneira, o ambiente nas bancadas. A temperatura aumentou mesmo aos 13 minutos, altura em que Nélson Oliveira escapou novamente pelo lado direito e após um excelente passe de Saviola. O número 16 das “águias” não perdoou e abriu as contas na Luz.
Aproveitando o empolgamento do golo de Nélson Oliveira, Nolito voltou a surgir em cena, no entanto, a sorte não esteve outra vez do lado do número nove “encarnado”, já que o remate foi travado por Salin (15 minutos).

 O desafio entrou a partir dos 20 minutos numa toada de equilíbrio, com o marcador a não sofrer mais alterações até ao intervalo, apesar das tentativas das duas equipas.

O Benfica entrou no segundo tempo com uma dinâmica muito forte, não permitindo ao Marítimo sair para o ataque. Nélson Oliveira, aos 47 minutos, tentou novamente a sua sorte, contudo, o remate saiu ao lado.

 A formação madeirense ficou depois reduzida a dez unidades aos 58 minutos, após expulsão de Pouga. Jorge Jesus mexeu pouco depois na equipa e os resultados foram praticamente imediatos, já que Rodrigo marcou seis minutos depois de entrar para o lugar de Saviola. Ao seu estilo, o espanhol não se fez rogado aos 80 minutos e apontou mais um tento na presente temporada, o segundo no desafio.

 A partida frente ao Marítimo ficou, além da qualificação para as meias-finais, marcada pela estreia de Yannick Djaló com a camisola “encarnada”.

Recorde-se que, na próxima fase da prova, o Benfica vai medir forças com o FC Porto.